A chegada de um bebê
- Nathalia Pelissaro
- 2 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de abr. de 2024
"O seu Deus o ensina e o instrui acerca do que há de fazer".
Minha bebê tem exatamente 1 mês e 12 dias e eu tenho vivido os dias mais intensos, cansativos e loucos da minha vida. Cheguei até pensar como muitas pessoas romantizam a maternidade (acho que fiquei um pouco traumatizada), já que logo nos primeiros dias eu passei pela privação de sono e não tinha tempo para fazer algo que me desse realmente prazer como ler, bordar, gravar ou editar vídeos ou simplesmente pegar meu diário para relatar o meu dia.

Sempre ouvi de muitas mulheres como é bom criar filhos. Esses dias mesmo, eu ouvi uma das minhas tias dizendo, enquanto conversava com o meu pai, como os filhos dão sentido à vida e que ela mesma gostaria de ter tido mais. Sei lá, ouvir isso vivendo uma loucura e tentando me adaptar a minha nova rotina, não faz sentido. Logo eu que sempre falei em ter mais de um.
Gostaria de ter ouvido mais sobre como é a vida da mulher e como a gente se sente com a chegada de um filho, do que a criação de um bebê. Acho que eu ficaria menos assustada de alguém tivesse me conscientizado e falado que eu "morreria", se é que posso dizer assim, já que, basicamente, a mulher passa a viver a vida do bebê e se não ter cautela, existirão os dias que nem os cabelos você vai conseguir escovar. Sim, parece loucura, mas não, não é.
A minha vida tem se resumido em amamentar (pelo menos, essa parte tem sido boa pra mim), trocar fraldas, dar banho, por para dormir e tentar aliviar as cólicas - ah...As benditas cólicas.
Há uns dias, enquanto eu e meu esposo fazia o revezamento de colo para tentar acalmar nossa filha, eu simplesmente desabei em lágrimas, pois não sabia mais o que fazer. Apenas me sentia incapaz! "Deus me deu uma filha e eu não tenho nem a capacidade de acalmá-la", era isso o que passava na minha cabeça.
Lamento não ter percebido tão logo que a amamentação acalmava a bebê e logo ela adormecia, mesmo com cólica. Muita coisa nova e aprendizado em um curto período de tempo.
Enquanto vivo todo esse processo de adaptação e uma avalanche de mudanças e sentimentos, lembrar que eu tenho um Deus que pode me instruir e me ensinar sempre que eu pedir, me tranquiliza.
Quanto ao tempo e as coisas que gosto de fazer, eu vou dando um jeito. Agora mesmo, escrevo esse texto com a bebê no colo, pois ela acabou de mamar.
Se você é mãe ou qualquer outra pessoa que está passando por mudanças na vida e se sente perdido (a), lembre-se que você tem um Deus a sua disposição para te auxiliar e com o tempo as coisas vão se encaixando novamente.
Deus te abençoe!
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